-Trabalhamos com classes superlotadas de alunos.
-Falta de estrutura, professor de Educação Física
sem quadra, sem material esportivo adequado. Professor de ciências sem
laboratório. Professor de artes só com lápis de cor e canetinha como material
de trabalho. Professor de Inglês sem recurso nenhum para dar algo além do verbo
to be. Professor de literatura sem biblioteca atualizada e por aí vai;
-Não temos transporte, o governo do estado dá um
auxílio transporte de R$30,00 em média, com essa grana dá para ir trabalhar só
dois dias, então creio eu que o restante do mês deveria ser folga;
-Ao longo de todo o ano gastamos em média um mês
de salário para o transporte, fora alimentação, compra de material de estudos
para atualizar, alimentação e saúde;
-Não podemos alimentar da merenda, então temos de
levar de casa ou comprar com o nosso próprio dinheiro;
-As escolas estão sucateadas;
-Não temos incentivo para estudar, pois o
professor que tem a graduação ganha o mesmo que quem tem pós graduação,
mestrado ou doutorado. Sem contar que quem ainda está estudando para a sua
graduação também ganha o mesmo valor;
-Não temos capacitações para diversas áreas,
apenas algumas áreas recebem algum tipo de curso de capacitação e já no final do
ano é porque viram que o dinheiro sobrou, aí as metropolitanas e regionais
querem fazer alguma graça, mas a idéia principal ainda não é capacitar, pois se
o ano já está acabando não vai beneficiar os alunos;
-A volta da Educação Física nos anos iniciais da
educação, pois o professor regente de classe não é capacitado para lecionar tal
disciplina, e se o Brasil é o país da Copa e da Olimpíada o esperado era
investir no esporte e não tirar o emprego dos professores que ensinam o
esporte;
-Evitar que o Anastasia acabe também com as
disciplinas de Arte e Educação Religiosa;
-A volta das notas para aprovação do aluno, pois
entendemos que através da avaliação poderemos sim aprovar os alunos capacitados
para novas teorias, entendendo que não é justo com o aluno que estudou e
batalhou o ano todo ser aprovado da mesma maneira que quem só malandrou;
-Queremos a autonomia das escolas em aceitar ou
não o aluno, pois temos relatos até nas páginas policiais que marginais
frequentam as escolas, agridem funcionários públicos em seus ambientes de
trabalho, tornando o local, isto é, a escola um espaço sem segurança até para
os nossos filhos;
-Melhoria nos espaços físicos das escolas com
adequações realmente necessárias para a inclusão social de pessoas com
deficiência;
-Capacitação de todos os profissionais da escola
para atenderem ao público com deficiência;
-Tratar a educação como prioridade, pois um povo
educado tem condições igualitárias de crescimento pessoal e profissional se
tornando assim independente de seus governantes.
-Sábado, 22 de junho de 2013 haverá um
protesto dos professores da rede estadual de educação de Minas Gerais na Praça
7 às 14:00, lutando por algo que ainda acreditamos, EDUCAÇÃO. Se o professor não
acreditar mais em educação aí sim o país vai parar, nossos jovens serão
alienados que aceitarão tudo de cabeça baixa sem buscar os seus ideais.
Sem educação o Brasil não cresce. Ou o Anastásia adota
a educação como prioridade ou pode esquecer a reeleição!
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